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AMY WINEHOUSE, o grande nome do Pop de 2007




Cantora Britânica atrai atenção pela boa música e por sua imprevisibilidade

  Tem gente - e é muita gente - que acredita que certos artistas ganham notoriedade entre crítica e público quando o rock perde seu poder de contestação (será que o rock tem tanto poder assim?). E, vá lá, não é mentira: No vácuo entre os anos 80 e o rock do Nirvana - que virou a cara da década passada – a Mídia deu maior atenção ao hard rock do Guns N`Roses e ao Soul-rock de Lenny Kravitz.

Hoje, momento em que quase ninguém sabe qual é a banda dos anos 00, vários grupos e artistas, ao mesmo tempo, parecem ter impregnado os ouvidos e a cabeça dos fãs de música. E o mais incrível: Parece haver espaço para tudo e este tudo é cada vez mais descartável. No meio dessa miscelânea, se descobriu alguém de valor: Quem é? Ela é Amy Winehouse.

A bela inglesa, com biótipo de espanhola, de 24 anos, com voz de cantora negra bem mais velha e com uma presença marcante de palco, já está na estrada há algum tempo e também nas capas de revistas não só por sua música como pelas encrencas e inúmeras vezes em que chuta o balde com seu envolvimento com bebidas e drogas. As músicas que interpreta têm forte influência de hip hop e jazz, como se viu no seu primeiro disco, "Frank" (2003), que não obteve muito sucesso.

      Intrigante e, ao mesmo tempo, imprevisível

Em último disco, "Back to black", Amy faz um link com o que se espera do pop atual. Até o visual dela (lembrando uma diva na capa do primeiro disco) teve uma nova roupagem. Seus cabelos aparecem revoltos, tem aparência mal-dormida e algumas tatuagens à mostra. O primeiro hit do cd foi a música "Rehab", cujo título, em bom português, significa "reabilitação" e trata dos problemas da cantora com o álcool, que já são conhecidos publicamente. "Eu, a bebida e as drogas temos uma relação bem intensa, de amor e ódio", declarou.

Músicas como "You know I"m no good" e "Love is a losing game" poderiam ter sido compostas por um nome do nível de Otis Redding ou estar no repertório de uma Aretha Franklin. Nas letras, Amy larga qualquer condição de musa soul que o mercado tenta lhe impor e vem com uma intensa carga de problemas existenciais, de relacionamentos complicados, etc. Bonita, bem sucedida e talentosa, vive o que se ouve nas letras das suas músicas.

Resta saber qual lado vai aparecer cada vez mais na mídia: se o de cantora/compositora inspirada e fisicamente bela ou o de encrenqueira e auto-destrutiva. Os tablóides ingleses, que já andam em polvorosa por causa das doideiras de Britney Spears, estão ainda mais sedentos por escândalos e em explorar as mazelas de um nome realmente de talento e promissor da música Pop.

Abaixo, o clip de “Reharb”, o sucesso do ano em todo o mundo.
Quem se interessar, visite http://www.myspace.com/amywinehouse





Foto(s) relacionada(s):   Amy Winehouse    


Classificação: Bom


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