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Band of horses faz bom show para um pequeno público






        No sábado (19/05), segunda e última noite do Festival WCT, no Vivo Rio, os shows começaram mais cedo, por volta de 10 da noite e para um público muito menor do que o do dia anterior.

O sexteto carioca Tipo Uísque (formado por mulheres e homens) abriu a noite, apresentando músicas do seu novo trabalho “Home” e sucessos como “Bend your kindness”. A forte presença do rock clássico, nas guitarras de Gabriel Ventura e Gabriel Salazar e a leveza e a autencidade da vocalista Pin Böner, somadas a uma certa ingenuidade da banda no palco, que não se deixa levar por estrelismos, faz com que eles se tornem promissores no cenário da musica alternativa brazuca.

         Pouco antes das 11 horas, a banda norte-americana Band of horses realizou outra apresentação no Brasil. Isso em menos de 2 meses. O breve espaço de tempo não foi empecilho para, assim como ocorreu no elogiado show do Lollapalooza 2012, fazer outra ótima apresentação. A grande diferença foi que, no festival em São Paulo, o número de espectadores era bem maior.
     
    

          
          Liderados por Bem Bridwell, (foto) os músicos da cidade de Seatle/EUA, fortemente influenciados por Neil Young e também representantes do melhor naipe do estilo folk-indie rock alternativo, tocaram canções dos seus três álbuns, sendo um deles o último e elogiado “Infinite arms”, de 2010. Formado em 2004, o grupo sabe dosar, na medida certa, o peso, a harmonia e a leveza de suas músicas. “The first song”, a canção "The Funeral", do álbum “Everything All the Time”, que faz parte da trilha sonora do jogo eletrônico, Skate, que catapultou a banda ao sucesso e “Wedding bands” and “Cigaretes” (assista ao vídeo) evidenciam isso, como foi visto.
          
           No telão da casa de shows passavam imagens da competição e das entrevistas que fizeram antes do WCT festival. Ironicamente, diziam: “Nós também surfamos”. De forma mais séria, frisaram. “É ótimo estar de volta ao Brasil. A cidade de vocês é linda. É a nossa primeira vez no Rio”, disse Bem. Pena ele ter dito isso para poucas pessoas. Em mais de 90 minutos de show, o quinteto esbanjou coesão, virtuosismo e não se abalou diante do reduzido público.

           No bis, vieram com a belíssima “For Annabelle” e a indefectível gaita nos acordes iniciais da canção. Os que lá estiveram deixaram a casa meio entorpecidos e, ao mesmo tempo, admirados pelo trabalho. “É uma pena ver pouca gente por aqui”, falou o fã Edmar Nobre. De fato, foi uma pena. No entanto, levaram os presentes a surfarem em “terra firme”.



Foto(s) relacionada(s):   Band of Horses faz bom show para pouca gente    


Classificação: Ótimo


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