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A situação do continente Africano em pratos limpos e sem papas na língua


     

      Escritor angolano, o mediador José Eduardo Angalusa foi bem enfático em suas opiniões, compartilhadas com os demais palestrantes, sobre a situação e a história do continente Africano, na palestra do Festival Back 2 Black, na sexta 28/08, que contou com a presença de roqueiro britânico Bob Geldof e de Breyten Breyten Bach

      Breyten declarou ser a 2ª vez que vinha ao Brasil. Comentou, também, que os cidadãos africanos vivem em um continente muito dividido. Exemplificou o caso dos conflitos no Congo e na África do Sul. País este que afirmou ser um modelo e que, apesar de todos os problemas econômicos e culturais, conseguiu se tornar um território promissor.

      O público presente era formado, em sua maior parte, por pessoas interessadas no tema e que tiveram a chance de ouvir, por cerca de 90 minutos, histórias e explanações a respeito das mazelas do continente africano e, ao mesmo tempo, valorizar diversos pontos positivos da sociedade do chamado continente negro.

     Geldof, músico irlandêss e roqueiro que fez questão de ressaltar a importância que o tema teve em sua vida, relembrou e elogiou as atividades culturais de que fazem parte milhares de mulheres africanas, que se envolvem em funções artísticas e culturais, objetivando reduzir por meio das ONGs em que trabalham, os conflitos existentes entre as nações da região.

     Por fim, Bryten afirmou: "O que a África está tentando compreender, após 50 anos, é que a complexidade dos países do continente deve ser entendida e respeitada". Dessa forma, disse ele, isso só é possível se alcançar por meio da consciência em relação a inúmeros temas.

          Oxalá aconteça!



Foto(s) relacionada(s):   Continente africano levado à sério    


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