Cadhu Cardoso

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13 de julho, Dia internacional do Rock and roll: O estilo musical balança mas não cai e nunca sucumbe

      O dia internacional do Rock é celebrado em 13 de julho. Mas por que 13 de julho? Podem perguntar alguns.

      O motivo da escolha da data deve-se ao fato de que neste mesmo dia, em 1985, um músico chamado Bob Geldorf, ex-vocalista da banda britânica Boom TownRats, organizou o histórico festival Live Aid, que objetivava alavancar recursos para ajudar famílias e cidadãos do continente africano que enfrentavam dificuldades como a fome e a miséria. No evento, estiveram presentes nomes como Bob Dylan, Santana, U2, Black Sabath e Paul McCartney.

     Lá se vão 14 anos. O Live Aid conseguiu, em 16 horas de show, acumular cerca de 100 milhões de dólares, totalmente destinados ao povo faminto e miserável da África. De lá para cá a situação crítica em que se encontra a África (principalmente a África subsariana), não mudou muito. Basta ver o tema das discussões entre os chefes de Estado do G8 e a razão que motivou a viagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Gana, no início de julho deste ano.

       Embora os problemas não tenham sido resolvidos, a iniciativa do Live Aid representou fielmente as idéias nas quais o estilo do rock está calcado: atitude e ousadia. Nascido nos Estados Unidos, o gênero se popularizou na década de 60, proveniente do blues, do coutry e do rhythm and blues. O estilo influenciou gerações e criou até mesmo estilos de vida. No decorrer dos anos deriovou em vertentes como heavy metal, punk, hard rock e, na década passada, no grunge e no nu metal.

                                         E esse tal de Rock and Roll nos dias atuais?

        Os tempos modernos não se caracterizam mais pelo surgimento de fenômenos como Beatles, Stones ou Guns and Roses. A morte de Michael Jackson simbolizou o encerramento disso, dizem alguns outro críticos musicais. Eu concordo totalmente. Os tempos áuresos de mulheres, iates e mansões, como se fala no desenho do Pic Pau, não são mais comuns. A turma do hip hop ficou com esta fatia.

      Hoje, a Internet é a ferramenta mais democrática e mais rock and roll que exite para se propagar trabalhos e músicas produzidas em estúdios menores e até mesmo em casa, por bandas de garagem e alternativas. Viva a democracia! Viva o youtube, orkut, facebook, twitter e outros programas,

      Bandas como o grupo inglês Muse, o carioca For Fun e muitas outras alcançaram visibilidade, fama e popularidade pelo mundo por este caminho. Artistas já consagrados utilizam a internet cada vez mais para difundirem seus trabalhos e para se aproximarem de seus fãs. Rock and roll é para sempre, está no sangue de quem curte. E parodiando a torcida Fogão, Ninguém cala este nosso amor. Viva o Rock and Roll!

Mais sobre Rock n´Roll nos site:

http://www.cadhucardoso.com/index.php?pg=public&list=1&id=228

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