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Anos 80 sem medo ser cafona


     
Foi com o emblemático tema do filme Laranja Mecânica de Stanley Kubrick que o Duran Duran abriu sua apresentação para os fans que esperavam ansiosos a chegada da banda que os faria reviver os dançantes anos 80. E não deu outra. Apesar da impaciência com a demora para o início do show, o público recebeu com entusiasmo a banda que voltou ao país 20 anos após sua última apresentação.

O repertório variado do show no Vivo Rio, domingo, 23, não deixou a desejar a quem esperava por uma retrospectiva dos melhores momentos do quarteto inglês. Além de músicas do último álbum, Red Carpet Massacre”, de 2007, não faltaram canções que se tornaram grito de guerra da juventude oitentista: em "Save a Prayer", a platéia emocionada cantava em coro com o vocalista Simon Le Bom.

As clássicas "Hungry Like The Wolf", "Notorius", "A View To Kill", "Come Undone" e "Ordinary World" também marcaram, decisivamente, os melhores momentos do show, que foi encerrado com “Rio”, o tempo todo pedida pelo público.

A banda demonstrou estar bem à vontade no show da cidade que deu nome ao seu segundo disco em 1982. Considerados, na época, o expoente do chamado movimento new romantic, os britânicos, descontraídos, arriscaram as clássicas palavras em português e interagiram com o público saudoso. O destaque fica por conta do momento em que Simon entrou no palco com uma camisa do flamengo enrolado à bandeira nacional.

Em duas horas de apresentação, o Duran Duran mostrou que ainda está em forma no quesito empolgação e suas canções tornaram-se clássicos, que com mais de duas décadas, conseguem unir gerações e ainda soarem bem modernas.

Por: Leonardo Salles

Fotos: www,igpop.ig.com.br///

Foto(s) relacionada(s):   Duran Duran ao vivo em seu show no Brasil    


Classificação: Bom


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