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Elizeth: Uma Divina imortal e inesquecível


   


  
A sala de espetáculos do Teatro Ginástico estava cheia no penúltimo dia da apresentação do musical Divina Elizeth (termo criado por Ary Barroso). As luzes se apagaram e dois atores-cantores anunciaram que o show de Elizeth iria começa.

O impacto foi grande: 5 pequenos tablados móveis delizaram palco adentro. Sobre eles, 5 cantoras bem vestidas, todas dotadas de semelhança física com a Divina, começaram a cantar e a contar a vida da grande cantora.

A genética de Elizeth foi realmente marcante na sua história, mas a sua persistência, a sua luta e o brilho da sua estrela levaram-na a alcançar o ápice da sua trajetória. Realmente, como diz uma das músicas que interpretava, de autoria de Elano de Paula e Chocalate saudade é uma torrente de paixão, emoção diferente.

Quanta saudade, Elizeth (com z e th, como se propôs a assinar o seu nome). A viagem pelo mundo de Elizeth foi um sonho: "Canção de amor", "Eu preciso aprender a ser só", "Se todos fossem iguais a você", "Acontece"... Ouvir Cartola, Vinícius, Evaldo Rui... Quanta emoção! Ah! E a beleza e a riqueza das roupas!

Bom rever os figurinos luxuosos que a Divina usava e que tornava a sua presença marcante e inesquecível. As vozes masculinas valorizaram ainda mais as belíssimas vozes feminas. Impossível dizer qual a mais impactante. Todas eram Elizeth na sua essência: a personificação da Divina. Músicos irrepreensíveis.

O texto e a direção da Pequena Companhia Musicais estabeleceram o ele perfeito entre a história narrada e as sequências musicais e realmente atigiram aquilo a que se propuseram: o resgate legítimo e justo de um dos principais talentos que o Brasil já conheceu. Enfim, foi um belíssimo e comovente espetáculo.

Por: Tatiana Ferraro

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