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Como a música altera a nossa ideia de tempo




O tempo já é naturalmente algo complicado de se definir. Normalmente, nós nos contentamos em aceitá-lo com um entendimento vago qualquer — “O tempo é o tempo, oras!” —, mantendo o controle dele na medida do possível. Bem, mas mesmo a passagem do tempo, à qual normalmente nos ligamos, é algo um tanto mais flutuante do que se poderia imaginar. Que o diga quem já teve apenas cinco minutos para concluir algo urgente.

     

Bem, nessa equação, ao que parece, se pode facilmente jogar mais um elemento: a música. Conforme elucidou o compositor Jonathan Berger. em artigo à Nautilus, a música pode alterar dramaticamente a forma como percebemos o correr do tempo — chegando mesmo a “roubar” a nossa noção relativa a essa passagem, como colocou Berger.

Tempo objetivo e tempo subjetivo
É possível, a princípio, dividir o tempo em duas categorias: objetivo e subjetivo. O primeiro, conforme se pode imaginar, é aquele registrado pelo relógio — aquele compartilhado com outras pessoas e registrado apesar da sua percepção particular... O que faz com que algumas pessoas percam provas seletivas, empregos e namoros, basicamente.

Já o subjetivo, conforme coloca Berger, é aquele baseado no ritmo muito próprio de cada corpo, de cada cérebro. O compositor se refere a ele também como originado de “metrônomos fisiológicos”. É justamente daí que nasce a noção por trás de tiradas populares como “O tempo passa rápido quando a gente se diverte”. Mas a música parece levar as coisas a uma terceira modalidade exclusiva do tempo.

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