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Na festa do Tim Festival, Hot Chip desaponta e Arctic Monkeys "faz chover" na Tenda Noite festiva e pacífica, que começou com uma chuva moderada e que depois se acentuou, o primeiro dia do Tim Festival, na Marina da Glória, ficou marcado por um grande show, por um outro com uma apresentação frustrante e por falhas na organização para com uma platéia animada e disposta a paquerar e curtir, mas que teve que enfrentar longas filas para entrar nas Tendas. Soma-se a isso, a dificuldade para conseguir táxi ao final dos shows. Contudo, fora estes percalços, uma outra marca também negativa e, de certa forma um pouco surpreendente, foi a morna apresentação do grupo inglês de dance-punk-electropop Hot Chips. Com alguns momentos mais vibrantes, como o da execução de sua música mais conhecida no Brasil "Over and Over", o que muitos fãs viram foi um grupo de artistas que pareciam querer mostrar entusiasmo mas que, no fundo, não souberam se comunicar e interagir com o público durante os cerca de 50 minutos de que dispuseram para mostrar sua música no festival. Por outro lado, o outro grupo inglês, Arctic Monkeys, brindou os que lá foram conferir sua performance com um show enxuto, sólido, pouco blá-blá-blá e muito rock and roll de boa qualidade. Era 01:30 do sábado, quando começaram a apresentação que foi prejudicada, inicialmente, pelo aúdio e pela dificuldade no retorno do som. Mas isso não foi obstáculo que os músicos não conseguissem superar. Durante o show, a qualidade do som foi ficando boa. Pôde-se ver assim porque eles estão com um conceito tão alto no cenário do Rock Mundial. Com a Tenda 3, a maior do festival, com uma platéia em bom número, mas que não superlotava o local, criou-se um ótimo clima para os que queriam dançar ao som de sucessos do tipo "Florescent Adolescent", da bela " A certain Romance" e da irresistível "I bet you look good on the dance floor". Esta última os levou ao estrelato. Capazes de criarem músicas contagiantes, sem enfeites e também bem trabalhadas, tocaram faixas dos seus dois álbuns lançados até agora: Whatever People Say I Am, That"s What I"m Not, de 2006, fenômeno de vendagem e My favorite worst nightare, de 2007. Acompanhados a plenos pulmões pelos seus fãs e por todos os presentes que curtiam a noite e o evento, transformaram a frieza Britânica em simpatia. No show, merecem destaque especial não só a belíssima "When the sun goes down", que começa de forma branda e, subitamente, se transforma em petardo visceral, como também "Brainstorm", com a bateria marcante de Matt Helders . Mais para o final, levaram a pulsante "Do me a favor" e saíram do palco com o guitarrasta e vocal Alex Turner agradecendo a recepção calorosa. Despediram-se com um "Nice to see you" e saíram de cena aclamados, sem alardes e com a certeza de dever cumprido. Já com as luzes acesas, a produção do festival colocou, ao fundo, para acalmar os ânimos, a balada "Nobody does it better" (Ninguém faz isso melhor,)sucesso dos anos 80 de Carl Simon, canção meio atípica para uma noite de rock mas que, por seu título, e depois de uma apresentação arrebatadora, ficou parecendo querer perguntar: Realmente, existe hoje uma banda que faça um som melhor na cena Indie do que eles? Foto(s) relacionada(s): Tim Festival 2007 Tim Festival Classificação: Deixe aqui seu comentário - Recomende este artigo! « Voltar |
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