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O Rappa brilha no WCT Music Festival no Rio


Por Cadhu Cardoso / Fotos: Vinícius Brand




          O WCT Music Festival, a festa e o evento que rolaram na sexta, 18/05 e no sábado 19/05, no Vivo Rio, representou o encerramento oficial da etapa carioca do Mundial de Surf, que acabou na última quinta. Nele tinha de tudo um pouco: Show do grupo O Rappa, muitas patricinhas, gente comum, dondocas, surffers, “brothers” e famosos como o campeão Teco Padaratz.

          Já eram quase 11 da noite, quando o trio roqueiro paulista, de poucas palavras e de som visceral, Tokyo Savannah, influenciado por Cream, Chili Peppers e Stones fez o primeiro show, aquecendo o público por quase 50 minutos. Aos poucos, a casa foi enchendo e ganhando ares de festa. Os DJs do Coordenadas fizeram uma apresentação breve e prepararam o campo para o grande nome da noite:
a respeitada banda carioca, o Rappa.

  

            
         Formada por Falcão, nos vocais, Xandão, na guitarra, Lauro, no baixo, e ainda por Marcelo Lobato, nos teclados (foto), e com a presença marcante dos músicos de apoio DJ Negralha e a percussão a cargo de de Cléber Sena, eles empolgaram aqueles que já lotavam a casa de shows do Aterro do Flamengo, com rock e elementos e pitadas de funk, hip hop e samba.com letras vorazes e de forte cunho social. “Salve os praticantes e os não paraticantes do surf!”, saudou o lider da banda.

       O show apresentado varreu toda a carreira de Falcão e Cia. Foram lembrados sucessos do início da trajetória da banda. “Pescador de ilusões”,(assista ao vídeo no Festival Atlântica) de Marcelo Yuka, do 2º álbum, intitulado “Rappa Mundi”, de 1996, e o álbum mais emblemático da carreira do grupo, “Lado B Lado A”, de 1999, com as marcantes “Minha alma” e “O que sobrou do céu”, até os sucessos mais recentes, “Hóstia” e “Rodo cotidiano”, foram alguns deles.

        Explorando bem o carisma de seu vocalista, a força das letras de suas canções e a grande peculiaridade da quarteto, a de ser capaz de reunir e atrair, por onde passa, fãs das mais diversas classes sociais e estilos, o Rappa chegou ao patamar mais destacado da noite.
     
        Competentemente, conseguem essa proeza nos lugares mais distintos, fazendo os seus fãs e seguidores entoarem de forma contagiante grande parte das letras das músicas, mesmo as não tão famosas.

        Já era por volta das 4 da manhã, quando deixaram o palco e saudaram e se despediram dos surfistas e dos presentes, mais uma vez, agradecendo o convite para participar do evento. E pela resposta do público, o convite foi bem conveniente e apropriado.

Foto(s) relacionada(s):   O Rappa tira onda no Festival de Surf    


Classificação: Ótimo


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