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Nando Reis e Os Infernais empolgam o público em seu show no Rio


     


Por Cadhu Cardoso / Fotos Fabiane Barreto

      Em seu show, na última sexta (14/05), da turnê do disco “Drês”, que recebeu este nome por ser uma mistura de Dri, apelido de sua ex-namorada Adriana Lotaif e Três, número de composições dedicadas a ela no disco, Nando Reis e a ótima banda Os Infernais, formada por Carlos Pontual (violão), Felipe Cambraia (baixo), Alex Veley (teclados) e Diogo Gameiro (bateria), acompanharam, empolgaram e contagiaram o bom púbico que esteve no Vivo Rio durante a apresentação de quase duas horas.

     
      A faixa etária dos presentes era a dos que o conhecem desde a época em que foi baixista do grupo Titãs até aqueles que começaram a acompanhar a trajetória musical do artista já em carreira solo e só tocando violão. Muitíssimo bem, deve-se dizer. E ciente disso, a apresentação deste torcedor ferrenho do São Paulo relembrou grandes sucessos como “Relicário”, “Por Onde Andei”, Do seu Lado” e mostrou novas músicas. Ainda Não Passou”, “Hi, Dri!”, “Pra você guardei o amor” foram algumas delas.

      Este grande sucesso, que se ampliou ainda mais fora dos Titãs, conquistou fãs que, a princípio, mostravam-se histéricas durante canções como as que compôs e tocou em homenagem a seus filhos. Pareciam não compreender o lado poético das letras. Sebastião (que o cantor fez questão de dizer ter completado 15 anos no dia anterior), Sofia e a belíssima “Espatódea”, feita para a filha Zoé, formaram a tríade da homenagem aos filhos. Emocionado, ao final das músicas, declarou: “A coisa que mais gosto de falar em minhas músicas é a relação existente entre as pessoas”.


      A parceria vitoriosa que teve na carreira com a saudosa Cássia Eller foi relembrada no hit “All Star”. “Cássia é uma destas estrelas que brilham neste All Star”. Nando foi imensamente aplaudido. Admirador de estrelas e das vozes femininas convidou ao palco a talentosa cantora Ana Cañas. Com ela cantou a doce “Para você guardei o amor”. Ao final, ovacionados, Ana brincou dizendo: “Este cara é foda!” (assistam ao vídeo, acima)

      A sublime “Os Cegos do Castelo”, também composição de Nando, veio ao final para delírio do público, que conhecia praticamente todas as músicas do repertório do início ao fim. Seu refrão, cuja letra diz: “E se você puder me olhar, se você quiser me achar e se você trouxer o meu lar”, foi fortemente entoado e mostrou o quanto o músico é querido pelos que estavam na casa.


      A canção, um grande sucesso radiofônico e televisivo, foi harpeada quase 5 minutos por todos os instrumentistas do grupo. Foi outro belo momento da noite. Já no bis, voltou com o grupo para apresentar músicas que, como ele mesmo disse, não costuma tocar. “Gosto de mostrar nesta parte do show algo que está longe de eu tocar no dia-a-dia”. A escolhida foi “Frevo Mulher”, de Zé Ramalho.

      O local já estava “pegando fogo” e o encerramento aconteceu com a empolgante “Do seu lado” e a antiga “Mavin”, relembrando seu passado de baixista dos Titãs e mexendo com a memória dos mais velhos e também dos que o acompanham há muitos anos. A esta hora, aquelas fãs bem histéricas já haviam se acalmado um pouco mas não a ponto de evitarem ficar roucas de tanto gritar. Porém, deixa isso para lá. Afinal, como diz uma das músicas compostas em homenagem a um de seus filhos: “O mundo é bão, Sebastião”.


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Classificação: Ótimo


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