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Proximidade das eleições faz aumentar concertos no Verão - Acham que é no Brasil? Não é, não!


     

     

          



      Faro, 16 Ago (Lusa) - Tim, vocalista dos Xutos e Pontapés e Pontapés admitiu que existe um aumento de concertos com bandas de renome porque se trata de um ano eleitoral, concentrando os espectáculos durante os meses de Verão.

      Falando ao jornal portugês Lusa, numa pausa durante a promoção do último álbum "Quem é quem", Tim reconheceu que a tendência dos últimos anos empurrou as bandas, e os Xutos em particular, para festas municipais e locais, que integram cartazes musicais de renome.

      "Acho que é o resultado de uma série de anos em que o mercado tem vindo a correr para este lado" e "acabamos por ter as iniciativas todas em Agosto", mas "gostava mais dos concertos ao longo do ano", disse.

      Agora, 2009 "é um ano especial e vai haver eleições" mas "até estava à espera de começar mais cedo a campanha eleitoral" com "o forcing nas festas e nos conjuntos", disse Tim, durante um passeio de barco pela Ria Formosa, em Faro. "Festas que dantes levavam um artista mediano podem levar este ano um Tony Carreira ou os Xutos", disse o vocalista.

       No novo álbum, a música "Sem eira nem beira" tem sido objecto de polémica, numa referência às críticas aos políticos, em particular ao "senhor engenheiro" e à justiça em Portugal.

           Ouçam o som da banda mais famosa de Portugal com o sucesso "Homem do leme" no link do site http://www.cadhucardoso.com/index.php?pg=public&list=1&id=226

                    Uma das bandas mais queridas e populares do país

      Vinte anos depois de o "Homem do Leme" ter sido colado a Cavaco Silva, Tim rejeita agora que a nova música tenha como destino o Governo socialista, explicando que se trata de uma "contestação à forma como a justiça se desenvolve neste país e a todas as coisas que isso implica".

     "Não é contra este governo, nem contra o outro, porque afinal eles andam a governar-nos há muito tempo e são muito parecidos", acrescentou Tim, que esperava já alguma polémica com a música mas nunca pensou em não a colocar no álbum.

      "As coisas não são feitas para ficar no frigorífico e as pessoas merecem estas chamadas de atenção", afirmou o músico, que se tem mostrado satisfeito com a presença do público na digressão "à nossa maneira".

      "A turné está a correr muito bem, está a ser surpreendente porque tem tido sempre muito público e muita gente a ver os concertos. Está a ser inesquecível, temos estado a bater sempre recordes, parece o Nelson Évora", disse o vocalista, entre sorrisos e elogios ao "público fiel dos 7 aos 77" anos.
     
No Brasil, em 2010 tem eleições e a história não deve ser muito diferente diferente.




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